domingo, 16 de outubro de 2022

EXPOSIÇÃO COTIDIANOS DA DITADURA

 




A preservação da memória do que se passou entre 1964 e 1985 é um instrumento para superar problemas herdados da ditadura.

Os temas das narrativas aqui reunidas, da violência às migrações forçadas, da saúde à devastação ambiental – mas também movimentos de resistência –, são um roteiro possível para entender e combater as desigualdades que caracterizam o Brasil aos 200 anos de sua existência como nação independente.


https://exposicaoditadura.museudapessoa.org/

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

AGROFLORESTA O JEITO DE SALVAR A TERRA

O mutirão de agrofloresta realizado na Ecovila Santa Branca dia 12 de fevereiro de 2022, em Terezópolis-Goiás, foi uma verdadeira aula de como poderemos cuidar da terra. Todas as pessoas convidadas se concentraram no lote 3, agora casa de Leila Brito Rezende com apoio importantíssimo do casal vizinho Devanir e João Oliveira que cederam sua linda casa como ponto de apoio. Estiveram também participando ativamente do mutirão pessoas da própria ecovila, Luiza Monteiro, Cidinha, o senhor Jeremias Lunardelli, alem de Ivanilde Batista que veio somar força, ela que já é uma experiente agrofloresteira do Ponto de Luz juntamente com a Arilene.

Todo o trabalho foi coordenado por Rafaek Tokarski (biólogo) com apoio do Gustavo.










Um poema de Manuel Bandeira

Ser como o rio que flui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas.

Petrópolis, 1948.

 



sexta-feira, 19 de novembro de 2021

QUILOMBO KALUNGA E SUA TRADICONAL FESTA DE REINADO

20 DE NOVEMBRO É O DIA DA CONSCIENCIA NEGRA


QUILOMBO KALUNGA

Na língua banto, de origem africana, Kalunga significa lugar sagrado, de proteção. No sentido dado pelos moradores da Comunidade, significa "lugar sagrado que não pode pertencer a uma só pessoa ou família", ou "lugar onde nunca seca, arável, sendo bom para as horas de dificuldade". A terra começou a ser habitada em meados do século XVIII, quando africanos escravizados fugiram em busca de liberdade.

O  Quilombo Kalunga, hoje reconhecido pela ONU como o primeiro território no Brasil preservado pela comunidade está localizado as margens do Rio Paranã entre serras escarpadas. Kalunga o maior território quilombola do país, abrange três municípios goianos: Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Terezinha de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros.

Em busca de libertação, estes escravos fugiram e criaram este quilombo em uma terra de difícil acesso, com serras, vãos e rios; distante dos parentes e amigos que ficaram para trás. Os Kalungas representam um povo que se escondeu e luta, há mais de 300 anos, por sua comunidade, seus costumes e tradições.

Ao total são 1.500 famílias espalhadas por 39 comunidades. Apesar do reconhecimento pela ONU, os Kalungas vivem constantemente ameaçados pelo agronegócio, grileiros que avançam sobre seu território. 

Foi aqui nesta comunidade chamada Vâo de Almas, as margens do Rio Paranã que passei uma semana participando da Festa do reinado de Nossa Senhora em 1995. Todas as comunidades se mudam para o local e ali permanecem durante uma semana para o cerimonial. Eles ainda hoje vivenciam este acontecimento com troca de coroa, dança, fogueira, musica, muita  comida e folia. 


   Toda comunidade tendo a frente dois senhores um 
   portando uma espada outro uma bandeira fazem o 
   cortejo até a Capela onde acontece a coroação do
   Imperador e da Rainha.
                                            Dona Domingas uma das matriarcas.

Família real






       Este é o senhor e sua dança chamada defensa.

       


    Momento da dança da defensa.



      O Rio Paranâ e as serras




                                                                .

    




terça-feira, 19 de outubro de 2021

FORA BOLSONARO, 2 DE OUTUBRO DE 2021

Manhã de sol forte, manifestantes (10 mil pessoas) se concentraram na Praça do Trabalhador (antiga estação ferroviária da capital), apos discursos de militantes o povo seguiu pela avenida Goiás até o Teatro Goiânia, no centro.

O Coletivo de Mulheres do Partido dos Trabalhadores homenageando a trabalhadora rural e sindicalista Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande-PB, assassinada em 1983 a mando de usineiros, levou para a Avenida, flores margaridas, na cabeça, no chapéu e faixas destacando a simbologia do Coletivo, ficando registrado na memória do Partido dos Trabalhadores. As Margaridas - Somos Revolução.


















FORA BOLSONARO E GRITO DOS EXCLUIDOS 7 DE SETEMBRO DE 2021



Nesse dia o povo se concentrou na Praça do Bandeirante, no centro de Goiânia, depois seguiu  até a Catedral Metropolitana.